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Amazônia, a sinfonia inacabada do celebrado autor de “Os Sertões”
Por Mauro César Silveira A ideia fervilhava na mente de Euclides da Cunha há uns dois, três anos. Em 1904, ao escrever para seu colega jornalista e escritor, José Veríssimo, que dirigira a emblemática Revista Brasileira na última década do século XIX, deixou isso muito claro: “Aquelas paragens, hoje, depois dos últimos movimentos diplomáticos, estão como o Amazonas antes de Tavares Bastos; se eu não tenho a visão admirável deste, tenho o seu mesmo anelo de revelar os prodígios da nossa terra”. Referia-se a sua ida ao Acre, não como repórter, mas na condição de engenheiro que chefiava a Comissão de Reconhecimento das Nascentes do Rio Purus. Eram momentos de…