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Um livro didático não deve ser crítico?
Os interesses políticos querem determinar os conteúdos educacionais Por Bárbara Dal Fabbro Ao relatarmos a perseguição a um escritor ou obra literária logo associamos a prática ao período em que a Igreja Católica, tendo o Tribunal da Santa Inquisição como braço armado, confiscou e queimou livros. Matando não só os pensamentos e ideais de seus autores, como eles próprios. Porém, os casos a que nos referimos são mais recentes e latentes. Não tomaram proporções extremadas, mas causaram polêmicas discussões em torno dos livros didáticos. Em 2007, a coleção Nova História Crítica, do historiador Mario Schmidt, foi uma constante nos jornais e revistas brasileiros. Reportagens o acusavam de disseminar a ideologia…