- 			Narrativa cinematográfica do livro “O mez da grippe” revive o impacto da epidemia de um século atrásPor Natália Huf "As victimas avolumam-se 21 óbitos sendo 16 de grippe Os cinemas fecharam A grippe torna-se contagiosa Sete dias por semana Agora está morrendo mesmo muita gente." A manchete do jornal Diario da Tarde de 12 de novembro de 1918 afirmava o que há algum tempo as autoridades sanitárias de Curitiba já vinham avisando: a gripe espanhola já havia chegado e estava se espalhando pela capital paranaense. Utilizando recortes de jornal, propagandas, documentos oficiais, ilustrações, poesia e relatos, Valêncio Xavier reconta os meses em que a cidade de Curitiba foi atingida pela epidemia da gripe espanhola. Paulista de nascimento, Xavier mudou-se para Curitiba aos 21 anos, onde residiu… 
- 			Batalhas memoráveis para serem contadas antes de dormirÁlbum El Cabichuí Perdido reafirma cultura paraguaia no dia da independência do país Por R. Melissa Dos Santos* O confinamento global virou quase uma oportunidade de tirar o pó de obras literárias adquiridas, que, pela falta de tempo, acabaram formando parte da paisagem ornamental de nossas bibliotecas em casa. O espectro temático de leitura é enorme e as preferências variam de acordo com a ocasião e o público-alvo. Uma indicação bélica pode ser uma sugestão arriscada, mas vale a pena em coincidência com a comemoração dos 209 anos de independência do Paraguai – um dia como hoje, 15 de maio, de 1811. É muito interessante fazer um repasse dos literatos… 
- 			Jornalismo de trincheira paraguaio do século XIX renasce em quadrinhos na quarentenaPor Mauro César Silveira O lendário Cabichuí emerge do passado na quarentena paraguaia. Aparece o número 96, que dá sequência ao satírico jornal editado nos campos de batalha da guerra contra a Tríplice Aliança a partir de 13 de maio de 1867. Lançado no final de 2019 em Assunção, o álbum ilustrado El Cabichuí perdido, produzido por uma equipe de 18 cartunistas e roteiristas que homenageia os combatentes que escreviam e desenhavam na publicação do século XIX, é uma das opções de leitura mais adotadas no Paraguai nesta época de confinamento . No alto das capas, o Cabichuí costumava mostrar, como identidade visual, um negro sendo picado por vespas – o… 
- 			Benjamin Day, o pioneiro editor das notícias falsasPor Mauro César Silveira Os mercadores de notícias falsas no nervoso cenário contemporâneo têm um antecedente de quase dois séculos de história: o norte-americano Benjamin Henry Day, que lançou, aos 23 anos, o jornal de The Sun, em Nova Iorque, no longínquo 3 de setembro de 1833. Nascido em Springfield, Massachusetts, ele rumaria, ainda menino, para a maior cidade dos Estados Unidos e se tornaria o pioneiro editor das chamadas fake news. Quase dois anos depois da fundação do jornal, a partir de 25 de agosto de 1835, Benjamin Day apresentaria uma série de seis textos “reveladores” sobre a descoberta de vida na lua, multiplicando a tiragem da publicação e… 
- 			Le Monde exibe vigor nos seus 75 dezembros de jornalismoPor Mauro César Silveira Concebido pelo general Charles de Gaulle, líder da França Livre – o governo exilado durante a ocupação nazista no país -, o jornal Le Monde chega a 75 anos de existência revigorado, depois de viver períodos bem tormentosos e que ameaçaram a tradicional independência da redação. No dia 18 de dezembro, a publicação chegou, pontualmente, às bancas às 13 horas, com a data do dia seguinte – uma característica peculiar mantida até os dias atuais. Lançado após a libertação de Paris, em 1944, o vespertino Le Monde começa o ano de 2020 com sede nova, em portentoso edifício localizado na Avenida Pierre Mendès-France, próximo à Estação… 
 
					 
				 
				 
				 
				